Associação Nacional de Recuperação e Reciclagem de Embalagens e Resíduos de Madeira |
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Opinião - A Floresta Portuguesa
Florestas que produzem pouco! Se a indústria florestal nacional é prejudicada com a falta de produção da fileira, é porque ela está a produzir pouco. Ou melhor, se a produção florestal está em ascensão como realmente está como assegura o Eng. João F. do Amaral, presidente da Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal (AIFF), e não garante as necessidades da indústria respetiva, quer dizer que ainda está a produzir abaixo do necessário. As exportações da fileira atingiram já uma importância da ordem dos 10% nas exportações nacionais, mas a escassez de madeira e cortiça é um fator que “incomoda” a materialização daquele peso. Isto afirma o presidente da AIFF, enquanto sublinha a relevância das indústrias da fileira no tecido industrial do país. O Eng. Ferreira do Amaral aponta para isso o facto do setor se encontrar, por razões diversas, muito desorganizado, e carecer duma intervenção bem coordenada das políticas florestais que, harmoniosa e equilibradamente, reequilibre as dimensões das áreas das três espécies principais. Afirma que todas elas têm margem para crescer, mas que é preciso dar espaço de recuperação à perda que o pinheiro-bravo registou nas últimas 2 ou 3 décadas. Acrescentou ainda que a pequena propriedade, os fogos, as pragas e as doenças ajudaram à atual situação, mas que também foi grande o desmazelo a que foi votado o setor. E, agora acrescento e sublinho eu, também não foi um acaso a vontade de o deixar à sua sorte; não consigo pensar doutra forma. É que há muito que se sabe como resolver o problema. Por exemplo apostar na gestão agrupada, como afirma aquele conhecedor do setor. Porque é que as ZIF estão pouco menos que paradas à espera de melhores dias? Mantidas a fazer, apenas, operações de gestão mínimas. Porquê? Alguém pode dizer-me? O calcanhar d’Aquiles das exportações florestais No dn-negócios.pt do passado dia 23 de fevereiro publicaram-se as quatro respostas do Eng. Ferreira do Amaral a perguntas sobre como aumentar as exportações da fileira florestal. É uma matéria que tem evidentes ligações com o texto anterior, por isso e pela sua relevância, a trago de volta a estas notas. Vou fazê-lo telegraficamente; quem precisar de detalhes, pode sempre ir ao DN. - O Eng. F. Amaral é de opinião que a fileira florestal tem potencial para suportar um incremento nas exportações, sendo que os desempenhos dos segmentos da madeira, papel e cortiça são os melhores de todos. Ele diz que se trata dos segmentos de melhor capacidade empresarial e inovadora de todo o setor. Assim, aquela possibilidade só pode falhar se não receberem a necessária resposta do lado da produção, ou seja, se a produção não aumentar e a qualidade não melhorar. - Também afirma que um eventual maior equilíbrio entre os três segmentos da fileira nas perspetivas de exportação, não é de esperar e pode até nem ser desejável. Embora todas as empresas destes segmentos possam aumentar as suas exportações, ele está a partir do princípio de que não aumentam as suas importações de matéria-prima, pelo menos na proporção do incremento das exportações, ou seja, que vão colhê-la na produção nacional, preferivelmente com origens certificadas. Parece estar aqui o “calcanhar d’Aquiles” do setor para conseguir mais exportações. - É uma realidade, o final de 2015, mais de um terço das empresas do sector mostrava dívidas ao crédito. Segmento papeleiro à parte, foi um setor, indiretamente via construção civil e produtos da cortiça principalmente, muito prejudicado pela crise, e com repercussão no médio prazo. Mas não foi uma situação generalizada. - Garantir a sustentabilidade do setor é muito importante e isso pode conseguir-se, como ele disse, apostando com prioridade económica na dilatação do volume e excelência da matéria-prima – a do pinho, a da rolaria de eucalipto e a da cortiça -, via alargamento criterioso das respetivas áreas, as de pinhal e sobreiro que vêm a perder área para o eucaliptal, recuperando os de escassa produtividade, fomentando a gestão florestal e a certificação produtiva. Para isso todas as espécies são boas. Ora aqui estão quatro opiniões de quem sabe o que diz. Mário Pinheiro Notícias
Abril 2016
Sociedade Ponto Verde espera que governo atribua licenças este ano - Jornal de Negócios Luís Veiga Martins - Estado deveria efectuar auditorias às entidades gestoras - Ambiente Online Norte organiza-se e cria consórcio para divulgar trunfos do turismo de natureza - Público Monsanto - Floresta intocada - parque urbano ou nenhum dos dois - Público Exportações aumentam e importações crescem - Dinheiro Vivo Opinião Rui Berkemeier -Resíduos - Afinal alguém sabe o que se passa nos resíduos urbanos - Ambiente Online Sector dos resíduos é fundamental na economia circular como catalisador de inovação - Ambiente Online Carlos Raimundo - Publicação da lei dos solos é prioridade para o país - Ambiente Online Março 2016
Estamos a trabalhar em novas taxas no domínio da fiscalidade verde - Público FNAPF apresenta resultados de importante projeto sobre a doença da murchidão do pinheiro - Fnapf Consequências da devastação florestal - Público Plantar árvores vale benefícios fiscais em sede de IRS - Noticias ao Minuto Governo recupera floresta perdida - CMjornal Newsletter nº 95 - ASAE Associados
A LPR prossegue com o crescimento sustentado - Resultados de 2015 A LPR - La Palette Rouge Portugal (uma divisão do Euro Pool Group) prossegue com o seu crescimento, o 14º em 15 anos de existência. O especialista em pooling de paletes da Europa anunciou um volume de negócios de 15 milhões de euros em 2015, o que corresponde a um crescimento de aproximadamente 12% em relação ao ano anterior. A LPR, empresa fornecedora de serviços de paletes, conseguiu mais um feito! A empresa, que fornece serviços de paletes a fabricantes que abastecem o setor dos produtos de grande consumo, anunciou um crescimento de 11% no volume de paletes transacionadas em 2015. A LPR registou um volume de negócios de aproximadamente 15 milhões de Euros, o que em comparação com o ano anterior representa um crescimento de 12%, que no rigoroso clima económico que se faz sentir em toda a Europa não deixa de ser um feito notável. De acordo com Flávio Guerreiro, Diretor Comercial da LPR, isso pode ser explicado por vários fatores, estando o cliente no centro da nossa estratégia. Num mercado continuamente mais exigente, onde os parâmetros de qualidade são cada vez mais elevados, a aposta da LPR na qualidade, simplicidade e proximidade têm sido reconhecidos pelo mercado, com reflexo direto nos resultados e forte posição no mercado. Este crescimento substâncial das vendas foi alcançado não só através de novos clientes, com o aumento de 10% do nosso portfólio de clientes, como simultaneamente de crescimento orgânico, através dos clientes atuais. De acordo com Flávio Guerreiro “temos a felicidade de possuir um portfólio de clientes robusto e resiliente, que incorpora as principais empresas nacionais de FMCG, que nos oferece garantias futuras”. Com uma rede extensa (12 centros de serviço) a LPR pode adaptar constantemente a sua oferta, propondo um serviço de pooling e gestão de paletes simples, próximo e eficiente, à medida das necessidades dos seus clientes. O crescimento, apesar de substancial, foi efetuado de uma forma sustentável por parte da LPR, onde de acordo com Flávio Guerreiro, "o reforço da política de qualidade da LPR, cada vez mais rigorosa e exigente, não só para com as nossas paletes, mas simultaneamente com o serviço prestado e parceiros, assumiu-se como um factor critico de sucesso”. A rede e estrutura de pooling de paletes da LPR correspondem a elevados padrões relativos à saúde, segurança e higiene, em conjunto com a Norma Internacional para Medidas Fitossanitárias (ISPM) N.º 15. Praticamente todas as paletes movimentadas pela LPR possuem certificação PEFCTM. A LPR recebeu recentemente a classificação CSR GOLD atribuída pela plataforma EcoVadis, em reconhecimento do desempenho ambiental e social no seio da cadeia de abastecimento. Para mais informação sugerimos a consulta do site da empresa |
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